sábado, 20 de julho de 2019




Etapa terminada

A formação à qual me propús chegou ao fim, traduzindo-se a mesma numa oportunidade para mobilizar novas metodologias de ensino e de aprendizagem, tendo como base um trabalho colaborativo entre professores, de modo a que o currículo a implementar potencie o sucesso de todos os alunos, através de aprendizagens que deverão ser relevantes e significativas para todos.

Este foi apenas o ponto de partida para os desafios hoje enfrentados pelo professor quanto ao uso de recursos tecnológicos, como prática em sala de aula. Caberá a cada um de nós dar continuidade a este grande desafio, através de uma busca permanente de capacitação para desenvolver habilidades e técnicas necessárias para uma aprendizagem significativa com o uso das tecnologias digitais em sala de aula. 
Foi uma experiência enriquecedora não só pelos conteúdos apreendidos como também pela partilha entre colegas.😃






quarta-feira, 20 de março de 2019

FABRICAR A INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO. Práticas pedagógicas com o digital para o desenvolvimento curricular e aquisição de competências transversais.


Após o trabalho já desenvolvido no âmbito desta ação de formação, deixo aqui o meu testemunho relativamente à proposta de trabalho desta semana: “Com base nas leituras realizadas, nas pesquisas efetuadas e nas conclusões decorrentes do debate realizado na sala de aula virtual, elabore no seu e-portefólio um pequeno texto síntese relativo ao tema em questão”.

Leituras, várias leituras...  
De acordo com a opinião dos vários autores, podemos concluir que a ESCOLA TEM DE MUDAR. A escola que temos, “fruto da invenção da Revolução Industrial” está longe de ser “a escola que queremos, flexível… outra gramática…que deve ver e praticar o currículo de modo diferente…” Serão então necessárias “metamorfoses” na política organizacional das escolas para se “introduzir inovação na organização e no desenvolvimento curricular focando a atenção no aluno e nas aprendizagens essenciais”.
As práticas de ensino, deverão focar-se no “desenvolvimento humano” e o currículo deverá ser “encarado como uma ferramenta para promover o sucesso… através de compromissos de transdisciplinaridade, participação e reforço de autonomia e responsabilidade pessoal e coletiva”. COMO SERÁ ENTÃO POSSÍVEL ENCARAR ESTA MUDANÇA? Segundo os mesmos autores, a escola tem de romper com o “modelo baseado na separação das disciplinas” devendo o novo currículo proporcionar aos alunos “oportunidades educativas multíplas, adequadas a cada contexto”.
Estas mudanças, tão necessárias, serão “… um desafio às lideranças escolares, de topo e intermédias, para gerir os tempos e os espaços onde trabalham alunos e professores…”. Este grande desafio, que potenciará “novos ambientes educativos” assentará nos seguintes pressupostos: flexibilidade nos modos de agrupar os alunos, formas mais colaborativas do trabalho do professor, trabalho com equipas pedagógicas, novo perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, escola mais focada na cidadania, autonomia e flexibilidade dos currículos com base em aprendizagens essenciais, diferenciação pedagógica, avaliação formativa que tenha em conta o processo de cada aluno, trabalho colaborativo de todos os envolvidos, metodologias de trabalho de projeto. Segundo o professor João Costa, um conjunto de 10 medidas estão a ser implementadas para a promoção deste sucesso escolar.

Sala de Aula Virtual 
De acordo com análise por mim elaborada, decorrente das opiniões manifestadas na Sala de Aula Virtual 1, podemos constatar que os professores são unânimes em considerar que a mudança no ensino é necessária e que as novas políticas educativas pretendem favorecer as aprendizagens dos alunos, no entanto, deparam-se com alguns problemas que condicionam a sua implementação: alguns professores ainda têm “receio de mudar a sua estrutura de aula”, “outros continuam muito ligados à tomada de decisões em departamento que acabam por cortar a autonomia de outros”; no geral, os alunos apresentam dificuldade de trabalhar em grupo, falta de autonomia e não cumprem as regras básicas de saber estar dentro de uma sala de aula; dificuldades “em articular todos os conteúdos das disciplinas envolvidas no Domínio de Autonomia Curricular (D.A.C)”; os currículos são “demasiado extensos”; continuamos a assistir ao “conceito de separação e hierarquização do conhecimento e resistência à mudança”; os professores ainda continuam “presos ao modelo tradicional e às suas práticas de avaliação”; falta de tempo para trabalhar em conjunto; “alguma desmotivação e até descrença no projeto”; a avaliação continua a ser “a maior problemática” estando os “professores ainda presos a conceções e práticas de avaliação seletiva”.


Muitas das ações que os professores têm levado a cabo ao longo da sua prática letiva, enquadram-se perfeitamente nas ideias presentes no novo conceito de escola. Ações como, a utilização de estratégias que tenham em conta a diversidade dos alunos e as suas vivências, o respeito pelos seus ritmos diferentes de aprendizagem, a necessidade de diversificar estratégias tornando-as mais atrativas e motivadoras. 
Ao longo dos anos, já assisti a algumas mudanças, não só na(s) disciplina(s) que leciono (hoje duas disciplinas, Educação Visual e Educação Tecnológica), como também no ensino em geral. Penso que sempre se inovou na escola, no entanto, o programa de hoje fornecerá maior suporte legal para que as escolas possam gerir os seus recursos, o seu tempo, implementando a diferenciação pedagógica que defende, lançando às mesmas “desafios relacionados com a gestão curricular… gestão pedagógica das atividades…com a avaliação”.
Vamos tentando fazer o melhor com os recursos e tempo de que dispomos, procurando como refere a professora Ana Cosme, transformar as turmas “numa comunidade de aprendizagem para aprenderem uns com os outros, aproveitando as diferenças”.